segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

DEFINIÇÃO E CONCEITO

Conceito
Trabalhar com “projetos de vida” dentro da escola é um complemento importante à personalização do ensino. Uma vez que você já sabe quem são os seus jovens, agora é preciso descobrir aonde eles querem chegar, para ajudá-los e orientá-los nesse caminho.

Mas, atenção! Não se trata apenas de perguntar: o que você quer ser quando crescer?
Todo ser humano pensa sobre sua vida, suas escolhas e seus planos. O estudante, que tem um futuro inteiro pela frente, depois de sair da escola, está com a cabeça fervilhando de ideias e sonhos o tempo todo.
Por exemplo: você se lembra de tudo que se passava na sua cabeça, quando tinha a idade deles?

Agora, imagine essa avalanche de informações, dia pós dia, vindas da família, dos amigos, da escola, da comunidade, junto à gama de conteúdos da internet.
Há uma enorme carga de expectativas e ansiedades sendo depositada no jovem que, provavelmente, não terá como lidar sozinho com tantas cobranças. A transição entre a adolescência e a entrada na fase adulta pode trazer certa insegurança e confusão em relação aos próximos passos e as rotas a serem escolhidos. Muitas dúvidas dos jovens, nesse período, podem ser minimizadas a partir de planos pensados e colocados no papel.
Como já sabemos, os estudantes têm biografias muito distintas e, além de todas as informações que eles consomem diariamente, os rumos que suas vidas vão tomar são cada vez mais variados. Para muitas pessoas, pensar no futuro, fazer planos é algo natural. Organizar-se para sua realização, entretanto, normalmente é um grande desafio.
Enquanto, no passado, a escola buscava uniformidade de resultados para gerar operários capazes de participar da economia industrial, hoje em dia dependemos muito mais da pluralidade para melhorar um novo mercado e a qualidade de vida. No mundo atual, com o amplo crescimento do conhecimento humano, não é mais possível passar por todos os conteúdos importantes à vida escolar de um estudante.

O essencial é que ele aprenda a identificar o que precisa, num determinado momento, e como acessar aquela informação para avançar.
Quando personalizamos o ensino, a escola cria uma cultura de dar a oportunidade para que os estudantes possam se dedicar ao desenvolvimento dos próprios interesses, com o apoio e a orientação do professor, em busca do autoconhecimento e de metas pessoais.
Construir caminhos é construir o aqui e agora, ajudando os jovens a entender sua relação com tudo que os cerca, buscando soluções para as questões que os incomodam, neste momento, e incentivando-os a refletir sobre as consequências de suas opções.